Platão (428 a.c), foi discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles.
Platão demonstrou sua preocupação com a política e sua organização nos livros: A República, O Político e As Leis. Seu ponto de partida para o desenvolvimento de suas teorias foi a sociedade ateniense.
Através de seus estudos, chegou a conclusões
importantes quanto à consciência política por parte dos cidadãos: essa
consciência deveria ser ensinada, principalmente aos jovens durante a sua base educacional.
Os estudos de Platão indicaram, para ele, que há três formas de governo, três tipologias possíveis de se governar uma sociedade:
1 - democracia
2 - aristocracia
3 - monarquia
Estas formas de governo são classificadas por Platão como formas puras e, como tudo tem dois lados, essas formas puras possuem sua versão impura, ou seja, ruim, danosa, quando adotadas.
Tipologia de governo para Platão
As formas de governo puras correspondem primeiramente ao modo como são exercidas. A democracia, governo de muitos, do povo (demo=povo, cracia=governo); aristocracia, governo de alguns (poucos) intelectuais e comerciantes; e a monarquia, governo de um só (o Rei-Filósofo).
É importante salientar que apesar de termos herdado o conceito de democracia da Grécia Antiga, atualmente nossa democracia é muito diferente da que foi outrora (somente os homens livres (que representavam aproximadamente 30% de uma população), sendo que estrangeiros, escravos (era assim naquele tempo) e mulheres não tinham direito a voto.
Quando não bem exercidas, essas formas se degeneram, a democracia degenera em uma anarquia, a monarquia se transforma em uma tirania; a aristocracia em oligarquia, quando essas degenerações acontecem significa que o governante não está mais governando para e pelo seus governados, ou seja, está interessado apenas em seus próprios interesses.
O democrático, segundo Platão, se corrompe pelo
desejo de liberdade, o aristocrata é corrompido pelo desejo de riqueza e o
monarca, para manter-se no poder utiliza-se da violência.
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