Em muitos países a
desigualdade social é grave. Podemos
pensar que através dos tempos muitos filósofos pensaram a origem desta
desigualdade, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) em seu "Discurso sobre a origem
e os fundamentos da desigualdade entre os homens", argumentou que foi
quando o homem saiu do estado de natureza que surgiram as diferenças, ou seja,
os homens passaram a necessitar uns dos outros e surgiram assim os vícios; a
vaidade, a inveja, a vergonha, entre outros, estes foram os germes do amor
próprio e por assim dizer, da desigualdade. Com a reunião das pessoas surgiu a
agricultura e a metalurgia, com estas as necessidades dos homens.
Propriedades e direito de posse começaram a
ser importantes, não era mais somente para prover as necessidades naturais, mas
converteu-se na expressão de poder e distinção. Com a distinção o homem
tornou-se mais considerado. Consequentemente geraram-se conflitos, servidão,
discórdia, de modo que vida social tornou-se insustentável. Os ricos criaram as
leis e o Estado, a fim de "proteger o todo", estava aqui terminada,
irremediavelmente a "liberdade natural", sendo criada assim a
desigualdade.
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