Este blog foi criado para apresentar a filosofia aos meus alunos e a todos os que se interessarem. O objetivo é fazer com que os jovens possam ter acesso ao conteúdo filosófico de forma lúdica e acessível. Maria Aparecida Souza Oliveira
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
Bilú e João - John Rawls e a Justiça Social
O filósofo americano John Rawls e a Justiça Social:
A
sociedade justa
De certo modo Rawls retoma, no quadro do liberalismo social de hoje, a
discussão ocorrida nos tempos da Grécia Antiga, no século 5 a.C., registrada na
"República" , de Platão. Ocasião em que, por primeiro, debateu-se
quais seriam os fundamentos de uma sociedade justa. Para o filósofo americano
os seus dois pressupostos são:
1) igualdade de oportunidade aberta a todos em
condições de plena equidade e:
2) os benefícios nela auferidos devem ser
repassados preferencialmente aos membros menos privilegiados da sociedade, satisfazendo
as expectativas deles, porque justiça social é, antes de tudo, amparar os
desvalidos.
Para conseguir-se isso é preciso, todavia, que uma dupla operação
ocorra. Os talentosos, os melhor dotados (por nascimento, herança ou dom),
devem aceitar com benevolência em ver diminuir sua participação material (em
bens, salários, lucros e status social), minimizadas em favor do outros, dos
desassistidos. Esses, por sua vez, podem assim ampliar seus horizontes e suas esperanças
em dias melhores, maximizando suas expectativas.
Para que isso seja realizável numa moderna democracia de modelo
representativo é pertinente concordar inclusive que os representantes dos menos
favorecidos (partidos populares, lideranças sindicais, minorias étnicas, certos
grupos religiosos, e demais excluídos, etc..), sejam contemplados no jogo
político com a ampliação da sua deputação, mesmo que em detrimento momentâneo
da representação da maioria. Rawls aqui introduz o principio ético do altruísmo
a ser exigido ou cobrado dos mais talentosos e aquinhoados - a abdicação
consciente de certos privilégios e vantagens materiais legítimas em favor dos
socialmente menos favorecidos.
Fonte: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2003/04/13/001.htm
- ( Acesso, 19/10/2013).
domingo, 13 de outubro de 2013
Brejo da Cruz - Chico Buarque de Holanda.
Em muitas canções o artista consegue expressar o que sentimos e o que pensamos, sua obra fala por nós.
Ideologia.
" '(...) Podemos ver ideologia pelo lado científico e pelo lado político, nossa análise será pelo segundo ponto, ou seja, Ideologia vista como um aspecto essencial da política. No primeiro caso, a Ideologia é contraposta a verdade, à ciência e ao conhecimento válido em geral. No segundo caso, o que importa não é o valor da verdade, mas, por assim dizer, o valor funcional da Ideologia', segundo Giovanni Sartori.
A objeção que se pode apresentar contra esta posição é que, na interpretação originária do conceito, ou seja, na interpretação de Marx, a falsidade função social da Ideologia não são reciprocamente independentes e estreitamente ligadas entre si. De uma parte, a falsa consciência, velando ou mascarando os aspectos duros e antagônicos do domínio, tende a facilitar a aceitação da situação de poder e a integração política e social. De outra parte, porque falsa consciência, a crença ideológica não é uma base independente de poder e a sua eficácia e sua estabilidade dependem, em última análise, das bases efetivas da situação de domínio ( para Marx, as relações de produção)." ( Bobbio, 2000, pág. 586).
A desigualdade social segundo Rousseau.
Em muitos países a
desigualdade social é grave. Podemos
pensar que através dos tempos muitos filósofos pensaram a origem desta
desigualdade, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) em seu "Discurso sobre a origem
e os fundamentos da desigualdade entre os homens", argumentou que foi
quando o homem saiu do estado de natureza que surgiram as diferenças, ou seja,
os homens passaram a necessitar uns dos outros e surgiram assim os vícios; a
vaidade, a inveja, a vergonha, entre outros, estes foram os germes do amor
próprio e por assim dizer, da desigualdade. Com a reunião das pessoas surgiu a
agricultura e a metalurgia, com estas as necessidades dos homens.
Propriedades e direito de posse começaram a
ser importantes, não era mais somente para prover as necessidades naturais, mas
converteu-se na expressão de poder e distinção. Com a distinção o homem
tornou-se mais considerado. Consequentemente geraram-se conflitos, servidão,
discórdia, de modo que vida social tornou-se insustentável. Os ricos criaram as
leis e o Estado, a fim de "proteger o todo", estava aqui terminada,
irremediavelmente a "liberdade natural", sendo criada assim a
desigualdade.
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