quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Término do Projeto "120 anos da História do Brasil Contados Através da Música Popular".

A música popular é um dos bens culturais de maior valor do Brasil, o povo brasileiro precisa manter na memória os seus artistas que, na maioria das vezes, surgiram de seu próprio meio. A música faz a ponte do povo com a história dos acontecimentos no tempo, o resgate das imagens escondidas no "imemorial coletivo" foi o objetivo deste projeto, bem como a descoberta pelos jovens do tesouro que  herdaram do grande grupo de compositores e cantores brasileiros distribuidos por todo século XX e início do século XXI.

sábado, 19 de outubro de 2013

Bilú e João - John Rawls e a Justiça Social


O filósofo americano John Rawls e a Justiça Social:

A sociedade justa
De certo modo Rawls retoma, no quadro do liberalismo social de hoje, a discussão ocorrida nos tempos da Grécia Antiga, no século 5 a.C., registrada na "República" , de Platão. Ocasião em que, por primeiro, debateu-se quais seriam os fundamentos de uma sociedade justa. Para o filósofo americano os seus dois pressupostos são:
1) igualdade de oportunidade aberta a todos em condições de plena equidade e:
2) os benefícios nela auferidos devem ser repassados preferencialmente aos membros menos privilegiados da sociedade, satisfazendo as expectativas deles, porque justiça social é, antes de tudo, amparar os desvalidos.
Para conseguir-se isso é preciso, todavia, que uma dupla operação ocorra. Os talentosos, os melhor dotados (por nascimento, herança ou dom), devem aceitar com benevolência em ver diminuir sua participação material (em bens, salários, lucros e status social), minimizadas em favor do outros, dos desassistidos. Esses, por sua vez, podem assim ampliar seus horizontes e suas esperanças em dias melhores, maximizando suas expectativas.
Para que isso seja realizável numa moderna democracia de modelo representativo é pertinente concordar inclusive que os representantes dos menos favorecidos (partidos populares, lideranças sindicais, minorias étnicas, certos grupos religiosos, e demais excluídos, etc..), sejam contemplados no jogo político com a ampliação da sua deputação, mesmo que em detrimento momentâneo da representação da maioria. Rawls aqui introduz o principio ético do altruísmo a ser exigido ou cobrado dos mais talentosos e aquinhoados - a abdicação consciente de certos privilégios e vantagens materiais legítimas em favor dos socialmente menos favorecidos.


domingo, 13 de outubro de 2013

Brejo da Cruz - Chico Buarque de Holanda.


Em muitas canções o artista consegue expressar o que sentimos e o que pensamos, sua obra fala por nós.

Ideologia.



" '(...) Podemos ver ideologia pelo lado científico e pelo lado político, nossa análise será pelo segundo ponto, ou seja, Ideologia vista como um aspecto essencial da política. No primeiro caso,  a Ideologia é contraposta a verdade, à ciência e ao conhecimento válido em geral. No segundo caso, o que importa não é o valor da verdade, mas, por assim dizer, o valor funcional da Ideologia', segundo Giovanni Sartori. 
A objeção que se pode apresentar contra esta posição é que, na interpretação originária do conceito, ou seja, na interpretação de Marx, a falsidade  função social da Ideologia não são reciprocamente independentes e estreitamente ligadas entre si. De uma parte, a falsa consciência, velando ou mascarando os aspectos duros e antagônicos do domínio, tende a facilitar a aceitação da situação de poder e a integração política e social. De outra parte, porque falsa consciência, a crença ideológica não é uma base independente de poder e a sua eficácia e sua estabilidade dependem, em última análise, das bases efetivas da situação de domínio ( para Marx, as relações de produção)." ( Bobbio, 2000, pág. 586).  

A desigualdade social segundo Rousseau.



Em muitos países a desigualdade social  é grave. Podemos pensar que através dos tempos muitos filósofos pensaram a origem desta desigualdade, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) em seu "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens", argumentou que foi quando o homem saiu do estado de natureza que surgiram as diferenças, ou seja, os homens passaram a necessitar uns dos outros e surgiram assim os vícios; a vaidade, a inveja, a vergonha, entre outros, estes foram os germes do amor próprio e por assim dizer, da desigualdade. Com a reunião das pessoas surgiu a agricultura e a metalurgia, com estas as necessidades dos homens.

 Propriedades e direito de posse começaram a ser importantes, não era mais somente para prover as necessidades naturais, mas converteu-se na expressão de poder e distinção. Com a distinção o homem tornou-se mais considerado. Consequentemente geraram-se conflitos, servidão, discórdia, de modo que vida social tornou-se insustentável. Os ricos criaram as leis e o Estado, a fim de "proteger o todo", estava aqui terminada, irremediavelmente a "liberdade natural", sendo criada assim a desigualdade.