segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PETER SINGER E A ÉTICA PRÁTICA


Neste link vocês terão acesso à obra Ética Prática do filósofo Peter Singer, neste bimestre as 2ªs séries do ensino médio terão como conteúdo programático as questões da Bioética, com isso, nada melhor que abordarmos a filosofia de Peter Singer. O filósofo aborda questões muito importantes para discutir a Bioética, como: 

 Natureza da ética;
 Noção de igualdade;
 Direitos dos animais;
 Eutanásia;
 Aborto;
 Fome no mundo;
 Problema dos refugiados;
 Ética do meio ambiente;
 Desobediência civil;
 Natureza da ação ética;
 Sentido da vida. 

https://docente.ifrn.edu.br/edneysilva/etica-pratica


Vocês poderão baixar no computador ou pesquisar on line.

( Aos alunos das 2ªs séries do Hiroshima, foi solicitado que fizessem vídeos com alguns desses temas, é necessário que utilizem como base teórica a obra do filósofo Peter Singer, e que tenham cuidado com a ortografia nos vídeos. Bom trabalho).

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

EDGAR MORIN: "Os saberes não devem assassinar a curiosidade. A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel."

A complexidade do eu por Edgar Morin




E uma entrevista com o filósofo francês:

O filósofo francês Edgar Morin fala sobre um dos temas que o tornou uma influência mundial, a educação. Morin fala sobre a necessidade de estimular o questionamento das crianças, sobre reforma no ensino e sobre a importância da reflexão filosófica não tanto para que respostas sejam encontradas, mas para fomentar a investigação e a pluralidade de possíveis caminhos. Leia abaixo: 

O senhor costuma comparar o nosso planeta a uma nave espacial, em que a economia, a ciência, a tecnologia e a política seriam os motores, que atualmente estão danificados. Qual o papel da educação nessa espaçonave? 
Ela teria a função de trazer a compreensão e fazer as ligações necessárias para esse sistema funcionar bem. Uso o verbo no condicional porque acho que ela ainda não desempenha esse papel. O problema é que nessa nave os relacionamentos são muito ruins. Desde o convívio entre pais e filhos, cheio de brigas, até as relações internacionais — basta ver o número de guerras que temos. Por isso é preciso lutar para a melhoria dessas relações.

O que é preciso mudar no ensino para que o nosso planeta, ou a nave, entre em órbita? 
Um dos principais objetivos da educação é ensinar valores. E esses são incorporados pela criança desde muito cedo. É preciso mostrar a ela como compreender a si mesma para que possa compreender os outros e a humanidade em geral. Os jovens têm de conhecer as particularidades do ser humano e o papel dele na era planetária que vivemos. Por isso a educação ainda não está fazendo sua parte. O sistema educacional não incorpora essas discussões e, pior, fragmenta a realidade, simplifica o complexo, separa o que é inseparável, ignora a multiplicidade e a diversidade.

O senhor então é contra a divisão do saber em várias disciplinas? 
As disciplinas como estão estruturadas só servem para isolar os objetos do seu meio e isolar partes de um todo. Eliminam a desordem e as contradições existentes, para dar uma falsa sensação de arrumação. A educação deveria romper com isso mostrando as correlações entre os saberes, a complexidade da vida e dos problemas que hoje existem. Caso contrário, será sempre ineficiente e insuficiente para os cidadãos do futuro.

Na prática, de que forma a compreensão e a condição humana podem estar presentes em um currículo? 
Ora, as dúvidas que uma criança tem são praticamente as mesmas dos adultos e dos filósofos. Quem somos, de onde viemos e para que estamos aqui? Tentar responder a essas questões, com certeza, vai instigar a curiosidade dos pequenos e permitir que eles comecem a se localizar no seu espaço, na comunidade, no mundo e a perceber a correlação dos saberes.

Mas uma pergunta como "quem somos?" não é fácil de responder. 
E não precisa ser respondida. É a investigação e a pluralidade de possíveis caminhos que tornam o assunto interessante. Podemos ir pelo social, somos indivíduos, pertencentes a determinadas famílias, que estão em certa sociedade, dentro de um mundo que tem passado, história. Todos temos um jeito de ser, um perfil psicológico que também dá outras informações sobre essa questão. Mas também somos seres feitos de células vivas, entramos na biologia—, que são formadas por moléculas,— temos então a química. Todas essas moléculas são constituídas por átomos que vieram de explosões estelares ocorridas há milhões de anos... E assim por diante. Sempre instigando a curiosidade e não a matando, como frequentemente faz a escola.

Como temas tão profundos podem ser tratados sem que a aula fique chata? 
É só não deixar enjoativo o que é por natureza passional. Um jornal francês de literatura fez uma pesquisa entre os alunos e descobriu que até os 14 anos os jovens gostam de ler e leem muito. Quando vão para o liceu, leem menos. É verdade que eles começam a sair mais de casa e ter outros interesses, mas um dos principais motivos é que os professores tornam a literatura chata, decupando-a em partes pequenas e analisando minuciosamente o seu vocabulário, em vez de dar mais valor ao sentido do texto, à sua ação. Nada mais passional do que um romance, nada tão maravilhoso quanto a poesia! Nada retrata melhor a problemática humana do que as grandes obras literárias. Os saberes não devem assassinar a curiosidade. A educação deve ser um despertar para a filosofia, para a literatura, para a música, para as artes. É isso que preenche a vida. Esse é o seu verdadeiro papel.

A literatura e as artes deveriam ter mais destaque no ensino? 
Sem dúvida. Elas poderiam se constituir em eixos transdisciplinares. Pegue-se Guerra e Paz, de Tolstói, por exemplo. O professor de Literatura pode pedir a seu colega de História para ajudá-lo a situar a obra na história da Rússia. Pode solicitar a um psicólogo, da escola ou não, que converse com a classe sobre as características psicológicas dos personagens e as relações entre eles; a um sociólogo que ajude na compreensão da organização social da época. Toda grande obra de literatura tem a sua dimensão histórica, psicológica, social, filosófica e cada um desses aspectos traz esclarecimentos e informações importantes para o estudante. Todo país tem suas grandes obras e certamente também os clássicos universais servem para esse fim.

O professor deve buscar sempre o trabalho interdisciplinar? 
Ele deve ter consciência da importância de sua disciplina, mas precisa perceber também que, com a iluminação de outros olhares, vai ficar muito mais interessante. O professor pode procurar ter essa cultura menos especializada, enquanto não existir uma mudança na formação e na organização dos saberes. O professor de Literatura precisa conhecer um pouco de história e de psicologia, assim como o de Matemática e o de Física necessitam de uma formação literária. Hoje existe um abismo entre as humanidades e as ciências, o que é grave para as duas. Somente uma comunicação entre elas vai propiciar o nascimento de uma nova cultura, e essa, sim, deverá perpassar a formação de todos os profissionais.

Como o professor vai aprender a trabalhar de forma conjunta? 
Ele vai se autoformar quando começar a escutar os alunos, que são os porta-vozes de nossa época. Se há desinteresse da classe, ele precisa saber o porquê. É dessa postura de diálogo que as novas necessidades de ensino vão surgir. Ao professor cabe atendê-las.

Como acontece uma grande reforma educacional? 
Nenhuma mudança é feita de uma só vez. Não adianta um ministro querer revolucionar a escola se os espíritos não estiverem preparados. A reforma vai começar por uma minoria que sente necessidade de mudar. É preciso começar por experiências pilotos, em uma sala de aula, uma escola ou uma universidade em que novas técnicas e metodologias sejam utilizadas e onde os saberes necessários para uma educação do futuro componham o currículo. Teríamos, desde o começo da escolarização, temas como a compreensão humana; a época planetária, em que se buscaria entender o nosso tempo, nossos dilemas e nossos desafios; o estudo da condição humana em seus aspectos biológicos, físicos, culturais, sociais e psíquicos. Dessa forma começaríamos a progredir e finalmente a mudar.

Como tratar temas tão profundos como o estudo da condição humana nos diversos níveis de ensino? 
Os professores polivalentes da escola primária são os ideais para tratar desses assuntos. Por não serem especialistas, têm uma visão mais ampla dos saberes. Eles podem partir da problemática do estudante e fazer um programa de ensino cheio de questões que partissem do ser humano. O polivalente pode mostrar aos pequenos como se produz a cultura da televisão e do videogame na qual eles estão imersos desde muito cedo. Já a escola que trabalha com os jovens deve dedicar-se à aprendizagem do diálogo entre as culturas humanísticas e científicas. É o momento ideal para o aluno conhecer a história de sua nação, situar-se no futuro de seu continente e da humanidade. Às universidades caberia a reforma do pensamento, para permitir o uso integral da inteligência.

(Via revista Nova Escola)

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Quais são os limites do conhecimento e da ciência?

Gattaca: A experiência Genética

O filme Gattaca: a experiência genética propõe uma reflexão 
sobre os limites da intervenção do conhecimento científico 
e da tecnologia nas vidas humanas.


https://www.youtube.com/watch?v=DZjkQXoZIOM

Gattaca: a experiência genética. Direção de Andrew Niccol, Estados Unidos, 1997.

20 GRANDES FILMES QUE ABORDAM A RELIGIOSIDADE

Neste link vocês encontrarão uma lista com vinte filmes religiosos que são excelentes obras estéticas, bem como excelentes reflexões filosófico-religiosas. 

https://palavrasdecinema.wordpress.com/2015/10/05/20-grandes-filmes-que-abordam-a-religiosidade/

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Enigmatemágica: A onça, a couve e a cabra

Enigmatemágica: A onça, a couve e a cabra:          Um barqueiro precisa levar uma onça, uma cabra e um saco de couve de uma margem de um rio para a outra margem. Mas ele tem um prob...

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Platão, Aristóteles e a Política Ateniense.

As instituições políticas gregas: o que Platão e Aristóteles pensavam sobre a democracia, as leis, o Estado e as formas de governo.





Vídeo de Cintia Brunelli, Tatiani Del Castanhel, Karina Brandt e Débora Behm.
Referências:
- François Chatelet - História das Idéias Políticas
- Darcy Azambuja - Introdução à Ciência Política
- André Vergez - História dos filósofos ilustrada pelos textos.

Platão: O Estado e a Alma



Professor Carlos Nougué fala sobre a concepção platônica de Estado.

O Mito da Caverna 2015



O mito ou “Alegoria” da caverna é uma das passagens mais clássicas da história da Filosofia, sendo parte constituinte do livro VII de “A República” onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.

A narrativa expressa dramaticamente a imagem de prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira. Essa, ilumina um palco onde estátuas dos seres como homem, planta, animais etc. são manipuladas, como que representando o cotidiano desses seres. No entanto, as sombras das estátuas são projetadas na parede, sendo a única imagem que aqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo, os homens dão nomes a essas sombras (tal como nós damos às coisas) e também à regularidade de aparições destas. Os prisioneiros fazem, inclusive, torneios para se gabarem, se vangloriarem a quem acertar as corretas denominações e regularidades.

Imaginemos agora que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras e vasculhar o interior da caverna. Ele veria que o que permitia a visão era a fogueira e que na verdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Perceberia que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estando afastado da verdadeira realidade. Mas imaginemos ainda que esse mesmo prisioneiro fosse arrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e só depois de muito habituar-se com a nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhas dos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham mais qualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer que ele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Não teria dificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é desta fonte que provém toda existência (os ciclos de nascimento, do tempo, o calor que aquece etc.).

Maravilhado com esse novo mundo e com o conhecimento que então passara a ter da realidade, esse ex-prisioneiro lembrar-se-ia de seus antigos amigos no interior da caverna e da vida que lá levavam. Imediatamente, sentiria pena deles, da escuridão em que estavam envoltos e desceria à caverna para lhes contar o novo mundo que descobriu. No entanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade que presenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se não parasse com suas maluquices acabariam por matá-lo.

Este modo de contar as coisas tem o seu significado: os prisioneiros somos nós que, segundo nossas tradições diferentes, hábitos diferentes, culturas diferentes, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real (ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platão é o mundo inteligível por possuir Formas ou Ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O inteligível é o reino das matemáticas que são o modo como apreendemos o mundo e construímos o saber humano. A descida é a vontade ou a obrigação moral que o homem esclarecido tem de ajudar os seus semelhantes a saírem do mundo da ignorância e do mal para construírem um mundo (Estado) mais justo, com sabedoria. O Sol representa a Ideia suprema de Bem, ente supremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda a realidade.

Portanto, a alegoria da caverna é um modo de contar imageticamente ( pelas imagens criadas pela imaginação) o que conceitualmente os homens teriam dificuldade para entender, já que, pela própria narrativa, o sábio nem sempre se faz ouvir pela maioria ignorante.

Texto do Professor João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Vídeo de Carlos Henrique.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Mafalda e Imperativo Categórico Kantiano.


É necessário dizer que, neste caso, o termo inquilino está sendo usado como aquele que habita, e não no sentido que seria mais usual: (um ser que não é o proprietário do imóvel, mas que mora nele).

domingo, 31 de maio de 2015

Método Científico



O Mundo de Beakman

Newton X Einstein





O conceito de paradigma de Thomas Kuhn implica em seguir um modelo, o filósofo postula que a ciência trabalha com o que foi posto pela história, a saber, a ciência trabalha num processo evolutivo, e tudo que foi descoberto, sempre terá importância para que haja o progresso científico mesmo que haja "anomalias" e mesmo que haja quebra de "paradigmas" como no caso da Física de Newton e Einstein.

Vídeo do Professor  de Física Paulo Bahiense.

Karl Popper X Thomas Kuhn - Falsificacionismo e os Paradigmas.

“ A estrutura das revoluções científicas” - ( século XX )
Thomas Kuhn considera a história como um laboratório.
Principais características:
1)Caráter revolucionário do progresso científico
2)Analisa o caráter sociológico das comunidades científicas ( traz para a ciência o aspecto da comunidade). Tem visão tradicional de continuísmo.
Como ocorre o progresso na ciência:
Pré- ciência
Ciência Normal
Crise – revolução ( anomalias)
Nova Ciência Normal
Nova Crise
Pré-ciência é aquela que não precisa de paradigma, ou seja, que não usa modelo.
Ciência Normal é a ciência executada a luz de um determinado paradigma. Thomas Kuhn nos diz que a ciência começou a partir de Copérnico (século XV/XVI).
O Paradigma é um modelo, um padrão a ser seguido. ( a comunidade cientifica acredita no mesmo paradigma).
As anomalias são fracassos que impedem que a teoria se mantenha.
Os paradigmas podem ser derrubados, existe uma impossibilidade de se mensurar os paradigmas, eles muitas vezes continuam sendo utilizados por alguns cientistas, que formam comunidades. 



FILOSOFIA DA CIÊNCIA - Indutivismo e Falsificacionismo.

Indutivismo: Ciência como conhecimento dos dados da experiência. ( século XVII)
1)  Para o senso comum uma concepção muito aceita é a de que “conhecimento científico é conhecimento provado A experiência tornou-se a fonte do conhecimento.
2) Indutivismo ingênuo: A ciência começa com a observação; a observação faz algumas afirmações a respeito do estado do mundo, ou de alguma parte dele, podem ser justificadas ou estabelecidas como verdadeiras de maneira direta pelo uso dos sentidos do observador não preconceituoso.
Afirmações singulares referem-se a uma ocorrência específica ou a um estado de coisas num lugar e num tempo específico. É claro que todas as proposições de observação serão afirmações singulares. O raciocínio indutivo faz o movimento das afirmações singulares para que alcancem as proposições universais.
3)    Princípio da indução: “Se um grande número de “As” foi observado sob ampla variedade de condições, e se todos esses “As” observados possuíam sem exceção a propriedade “B”, então todos os “As” têm a propriedade “B”.
4)    Qual o processo para a elaboração de previsões e explicações: levar a indução à dedução.
* Atos particulares
* Proposição de observação
* Conclusão universal
* Processo dedutivo



O Falsificasionismo de Karl Popper. ( século XX)
A falsidade de afirmações universais pode ser deduzida de afirmações singulares.
Karl Popper nasce em Viena em 1902 – discorda totalmente e se coloca contra o ponto de verificabilidade.
Uma hipótese é falsificável se existe uma proposição de observação ou um conjunto delas logicamente possíveis que são inconsistentes com ela, isto é, que se estabelecidas como verdadeiras, falsificariam a hipótese. Ela tem que ser precisa e objetiva.
Quanto mais falsificável melhor a teoria: quanto mais uma teoria afirma, mais oportunidade potencial haverá para mostrar que o mundo de fato não  se comporta da maneira como mostrado pela teoria.
Diferenças entre o indutivismo e o falsificacionismo:
O indutivismo – tem como característica uma visão cumulativa
O falsificacionismoquanto mais audaciosa a teoria – mais testada e criticada ele será, o progresso e o prestígio da teoria aumentam. Uma teoria será melhor que  outra quanto mais falsificável for. Se a teoria é reprovada, deverá ser abandonada, segundo Popper.
Por que o falsificacionismo se torna inadequado em bases históricas?
Nem sempre as teorias foram abandonadas – porque nem os indutivistas, nem os falsificacionistas dão um relato da ciência compatível com a história.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

V Olimpíada de Filosofia do Estado de São Paulo



https://olimpiadadefilosofiasp.wordpress.com/


“A presença do outro: que diferença isso faz para a minha existência?”


Atividades nas escolas: de 1º de fevereiro a 25 de setembro.

Data: 26 de Setembro de 2015

Local: Universidade Católica de Santos – UNISANTOS

CREDENCIAMENTO: 8:00

INÍCIO: 9:00

TÉRMINO: 17:30

Venha participar você também!

Maiores informações: olimpiadadefilosofia.s.p@gmail.com

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Menina de 12 anos que engravidou após ser violentada pelo padrasto está impedida de abortar.

Como resolver este problema da Ética Prática?

Gravidez foi descoberta aos cinco meses. Limite máximo para interrupção voluntária da gravidez em caso de violação são 16 semanas.

Menina está internada no Hospital de Santa Maria
Fotografia © Reinaldo Rodrigues/Arquivo Global imagens

Uma menina de 12 anos, que engravidou após ser violada pelo padrasto, está internada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. A unidade de saúde confirmou a gravidez mas, devido aos cinco meses de gestação - cerca de 20 semanas - a criança não vai poder abortar, uma vez que a lei da despenalização do aborto estipula um prazo máximo de 16 semanas para a prática de aborto consentido no caso de violação ou crime sexual, sem distinguir o caso de uma criança do de uma mulher adulta.
A notícia é avançada hoje pelo Correio da Manhã. O aborto poderá ser realizado até às 24 semanas caso se verifique a malformação congênita do feto, explicou ao jornal o advogado Calisto Melo. Porque a grávida é menor, a decisão será sempre do seu representante legal.
A menina, diz o CM, tem sido acompanhada no hospital pela mãe, que desconhecia os abusos do companheiro. A gravidez terá sido descoberta na escola: os funcionários aperceberam-se e levaram a criança à obstetrícia do Hospital de Santa Maria.
O alegado violador já foi detido pela PJ de Lisboa e terá confessado o crime, sendo hoje presente a um juiz. A lei prevê pena de três a dez anos de prisão por abuso sexual de menor de 14 anos e, se houver gravidez, o crime é agravado de seis a 20 anos.
A diretora do departamento de pediatria do Hospital de Santa Maria, Maria do Céu Machado, disse ao CM que "num sentido geral prevalece o princípio ético de proteger o supremo interesse da criança". E quando existem duas crianças, "é necessário proteger o interesse de ambas". Ainda que a gravidez não tenha consequências físicas quando a puberdade está concluída, as sequelas psicológicas podem ser graves.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Altruísmo. Comida para todos!!!

Baseado em uma história antiga sobre a fome e sobre o partilhar, este desenho animado é parte da campanha Caritas, "Uma Família Humana, Alimentação para Todos". A "alegoria das colheres" nos ensina que quando lutamos para alimentar apenas nós mesmos, todo mundo passa fome. Mas quando nos concentramos em nossos vizinhos famintos, descobrimos que há maneiras de alimentar a todos.
O que é Altruísta:
Altruísta é um adjetivo que define um indivíduo que pratica o altruísmo, ou seja, que se dedica aos outros. O altruísmo também é visto como sinônimo de filantropia e solidariedade.
O termo altruísmo foi criado por Augusto Comte para designar uma atitude solidária oposta ao egoísmo. É parecido com o amor ao próximo abordado pelo cristianismo, mas se distingue dele porque não está baseado no sobrenatural. O filósofo alemão Ludwig Feuerbach também defendeu esse conceito, apesar de não usar a palavra altruísmo de modo literal.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A Moral e a Ética do Filósofo Nietzsche‬.


"O caráter desagradável, que é pleno de desconfiança, que recebe com inveja todos os êxitos de competidores e vizinhos, que é violento e raivoso com opiniões divergentes, mostra que pertence a um estágio anterior da cultura, que é então um resíduo: pois o seu modo de lidar com as pessoas era certo e apropriado para as condições de uma época em que vigorava o "direito dos punhos"; ele é um homem atrasado.
Um outro caráter, que prontamente partilha da alegria alheia, que conquista amizades em toda parte, que tem afeição pelo que cresce e vem a ser, que tem prazer com as honras e sucessos de outros e não reivindica o privilégio de sozinho conhecer a verdade, mas é pleno de uma modesta desconfiança - este é um homem antecipador, que se move rumo a uma superior cultura humana.
O caráter desagradável procede de um tempo em que os toscos fundamentos das relações humanas estavam por ser construídos; o outro vive nos andares superiores destas relações, o mais afastado possível do animal selvagem que encerrado nos porões, sob os fundamentos da cultura, uiva e esbraveja."
* * * *
"Eis o melhor meio de começar cada dia: perguntar-se ao despertar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa. Se isso pudesse valer como substituto do hábito religioso da oração, nossos semelhantes se beneficiariam com tal mudança.”
* * * * *
FRIEDRICH NIETZSCHE (1844-1900)
"Humano Demasiado Humano -
Um Livro Para Espíritos Livres"
Aforismos #614 e #589

Ed. Cia de Bolso - pg. 259 e 252

Um instante na biblioteca: Destaques da semana - de 16 a 22 de abril

O Circo Mágico


Um instante na biblioteca: Destaques da semana - de 16 a 22 de abril: Teatro Le cirque magique, A bruxinha, Cine-literatura: Recortes do cinema brasileiro: Anos 60 e 70 e Oficina de iniciação musical.  

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Racionalismo, Empirismo e Criticismo.


Este vídeo foi produzido pelas alunas da Escola Cooperativista de Irecê, Bahia; para a disciplina de Filosofia. 
Professor Karlisson, alunas Kauane Barreto e Loianny Sousa do 1º Ano A.

sexta-feira, 20 de março de 2015

A Maior Flor do Mundo | José Saramago

E se as histórias para crianças passassem a ser leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender o que têm a tanto tempo passado a ensinar?




A Maior Flor do Mundo - Curta metragem de animação inspirado da obra homônima de José Saramago,  o maior expoente da literatura portuguesa dos últimos tempos.
O próprio Saramago participou da produção emprestando sua voz na narração, o que faz nos lembrar que muitos mestres não houvem o que eles próprios ensinam.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Leonardo da Vinci: a Natureza da Invenção

Exposição no SESI- SP


GALERIA DO Sesi-SP

Av. Paulista, 1313, em frente ao metrô Trianon-Masp
de 11 de novembro de 2014 a 10 de maio de 2015
diariamente, das 10h às 20h (entrada permitida até 19h40)

L Entrada gratuita.


Agendamento de grupos e escolas (11) 3146-7396
De segunda a sexta-feira, 10h às 14h e das 15h às 18h.

sexta-feira, 13 de março de 2015

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Por dever ou conforme o dever?

Foto de Nicolas Buer Astrophotography2

"Duas coisas enchem minha mente com admiração, céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim."

Immanuel Kant, Crítica da Razão Prática.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Para que serve a Utopia?

“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
Eduardo Galeano- citando Fernando Birri



quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Crença verdadeira justificada... mas que não é conhecimento por Ayres de Almeida e Desidério Murcho.

Publicado em 50 Lições de Filosofia.

A Rita é apreciadora de carros antigos e tem reparado no Citroën boca‑de‑sapo estacionado num dos lugares reservados à administração, na garagem do edifício da empresa onde trabalha. Ela forma a crença de que um dos administradores da empresa tem um boca‑de‑sapo. Algum tempo depois, a Rita veio a descobrir, com grande surpresa, que o boca‑de‑sapo que viu era afinal de um morador daquela zona, que se aproveitava para estacionar discretamente ali o seu estimado carro. O morador oportunista só tinha conseguido estacionar ali o seu carro simplesmente porque o segurança julgava ser o boca‑de‑sapo de colecção que, por coincidência, a administradora Paula possuía. Até ter sido apanhado. 
O que nos mostra esta história? Em primeiro lugar, mostra‑nos que a Rita formou uma crença verdadeira: que um dos administradores tem um boca‑de‑sapo. Em segundo lugar, que a Rita tem uma justificação razoável para esta crença: ela própria viu um boca‑de‑sapo vários dias estacionado num lugar onde apenas podem ser estacionados veículos dos administradores. Consequentemente, a Rita formou justificadamente uma crença verdadeira; todavia, parece estranho dizer que ela sabia que um dos administradores tinha um boca‑de‑sapo. Isto porque ela ficou surpreendida ao descobrir que o carro não era de um dos administradores mas antes de um morador atrevido das vizinhanças; ora, não costumamos ficar surpreendidos com o que sabemos. Parece, pois, que a Rita tem uma crença verdadeira justificada, mas não tem conhecimento. Isto parece mostrar que não basta que uma crença verdadeira esteja justificada para haver conhecimento. Será que tem de se acrescentar alguma outra condição? Como reagir a contra‑exemplos deste género?

A. Almeida e D. Murcho, Janelas Para a Filosofia, pp.180-181